HRTM não participa da ‘Operação Apagão’; movimento deve ocorrer até o dia 20

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HRTM não participa da Operação Apagão
Os servidores da saúde estão em greve desde o último dia 13 de novembro / Crédito da foto: Marcos Garcia/Arquivo

HRTM não participa da Operação Apagão
Os servidores da saúde estão em greve desde o último dia 13 de novembro / Crédito da foto: Marcos Garcia/Arquivo

A ‘Operação Apagão’, que ocorre na manhã desta terça-feira, 9, em algumas unidades hospitalares em Natal, não está sendo realizada no Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM). A informação foi confirmada pelo diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde Pública (Sindsaúde), regional de Mossoró, Aldiclésio Maia.

O dirigente do Sindsaúde Mossoró declarou que a medida irá ocorrer no HRTM até o próximo dia 20. Ele informou que a data precisa não será divulgada inicialmente para que o movimento “para não ter perseguição por parte dos representantes do governo no hospital”.

“Aqui em Mossoró estou organizando para o apagão acontecer antes do dia 20. Por que lá eles fizeram reunião antes e aqui estamos com o processo de construção que está bastante avançado já temos mais de 45 pessoas só do pronto socorro. Não vamos divulgar ainda a data para não ter perseguição por parte dos representantes do governo no hospital”, disse.

Aldiclésio Maia relatou a intenção do movimento é deixar o Pronto Socorro aberto, mas sem servidores no local. “Isso mesmo (indagado sobre não ter servidores no local no dia do ‘apagão’. O expediente dos servidores será em atividade de greve no sindicato. E o registro do ponto no livro do comando de greve lá no sindicato”, enfatizou.

Ele lembra que os 70% de servidores no hospital serão respeitados. “Na verdade, somando o quadro de servidores da enfermagem do pronto socorro não chega a 25% a lei diz que temos que parar 30% dos servidores, neste caso a intenção é não ter ninguém no pronto socorro, pois os servidores que ficarão no HRTM nas outras dependências chega o total exigido pela justiça 70%. Em relação como a direção do hospital vai fazer para resolver o problema da falta no pronto socorro aí não sei te falar. Essa atividade é pra chamar a atenção do governo e da população e mostra pra eles que a saúde eles não vivem e que precisam se saírem com os servidores que hoje não tem como chegar ao trabalho”, escreveu Aldiclésio. Os servidores da saúde estão em greve desde o dia 13 de novembro do ano passado.

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