A PF informou que a Operação Corrupião investiga atos de corrupção. Segundo o órgão, a investigação teve início em outubro de 2017, quando o Ibama recebeu denúncia formulada por um pescador relatando irregularidades
A Operação Corrupião, da Polícia Federal, deflagrada na manhã desta quinta-feira, 1º, prendeu o chefe do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) de Mossoró.
A PF informa que a operação investiga atos de corrupção. Também foi cumprido um mandado de busca e apreensão na sede do Ibama na cidade.
Segundo o órgão, a investigação teve início em outubro de 2017, quando o Ibama recebeu denúncia formulada por um pescador dando conta de que o chefe daquela unidade teria solicitado propina durante um processo de fiscalização do órgão.
Acionada, a PF entrou no caso e interrogou o denunciante. Com o aprofundamento das investigações, restou evidenciado de que a queixa formulada tinha sido apenas uma pequena amostra das extorsões que passaram a ser praticadas por aquele gestor, inclusive, contra pessoas físicas e jurídicas de outras cidades do Alto Oeste Potiguar.
Segundo o G1/RN, a superintendência do Ibama no Rio Grande do Norte, que ainda não se pronunciou sobre o caso, disse apenas que Armênio Medeiros da Costa assumiu a chefia da unidade do órgão em Mossoró há dois anos. A PF acrescentou que a prisão foi preventiva – que é a sanção máxima que um suspeito de crime pode ter antes de ser julgado.
“O nome da operação faz referência a um conhecido pássaro encontrado na região de Caatinga e traz à luz, a importância de se coibir com lisura e retidão, a prática de ilícitos relacionados ao Meio Ambiente e ao ecossistema”, informou a PF. O caso será detalhado a partir das 10 horas em uma entrevista coletiva, que será realizada na sede da Polícia Federal em Mossoró.