Quatorze empresas assinaram 32 contratos de concessão da 14ª Rodada de Licitações, realizada em setembro de 2017. Os contratos assinados resultarão em investimentos mínimos em torno de R$ 845 milhões somente na primeira fase do contrato (fase de exploração) e somam R$ 3,8 bilhões em bônus de assinatura.
Entre eles está um contrato para exploração na Bacia Potiguar, numa área entre os municípios de Felipe Guerra e Apodi.
A empresa Geopark Brasil, que já tem sede em Mossoró, pagou bônus de assinatura com a concessão desse bloco no valor de R$ 412.500,00. O investimento mínimo previsto para a bacia é de aproximadamente R$ 1,18 milhão.
Esse foi o único bloco da Bacia Potiguar arrematado na 14ª Rodada de 14ª Rodada de Licitações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), de um total de 62 oferecidos.
O resultado da rodada foi considerado um fracasso para o Rio Grande do Norte, mas a assinatura do contrato do único bloco arrematado é a garantia de que haverá um investimento mínimo na região, gerando alguns empregos num setor que só demite, desde os últimos anos.
Segundo o diretor-geral da ANP, Décio Oddone, a assinatura dos contratos representa o final de dois ciclos. “O ano de 2017 foi histórico para o setor de petróleo e gás, e a assinatura dos contratos fecha esse ciclo do início da retomada do setor, mas fecha também o ciclo da forma de ofertar áreas de exploração e produção. A 14ª Rodada foi a última em que oferecemos áreas muito diferentes num mesmo leilão. Em 2018, entramos em um novo modelo. Na 15ª Rodada e próximas de concessão, serão ofertadas áreas de nova fronteira e áreas offshore. Áreas maduras e que já foram ofertadas no passado passam à oferta permanente. Isso incentivará a vinda de pequenas e médias empresas para o Brasil, mas também a criação de empresas nacionais.” Na próxima rodada de licitações, a Bacia Potiguar terá 13 blocos em mar ofertados em áreas chamadas de novas fronteiras exploratórias.